segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Luz/claridade/ofuscamento/branco/energia

Momento branco total... Sabe quando você vê aquela luz? Não é a tal luz do fim do túnel ou algum comercial de clareador dental, nem muito menos a morte chegando... É uma luz que cada um irradia, dependendo do seu estado de espírito. Tem aqueles que não conseguem transmitir, mas tem outros que chega a ser confortante ficar ao lado, que passa uma energia forte, de paz, alívio... sensação boa demais... se pudesse ficava sempre assim. Pode pensar o que for, que ando meio "lazy" ou que não estou nem aí... o fato é que o momento é branco - seja qual for a razão, seja qual for o astro influenciando, seja qual for a missão.
É obrigatoriamente aceitavel e irremediável.

Queira ou não entender.

YOGA


Ando precisando praticar... Stress, muito stress!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

D.E.P. N.P.C.

Ontem recebi a triste notícia de que uma colega que estudou comigo no ensino médio havia sido assassinada. A morte por si só já é trágica. Seja por um razões de doença e idade ou seja por motivo torpe. Ela não era minha amiga, mas já havíamos saído juntas e eu conhecia a família dela. Fiquei sem reação por instantes e depois repeti, quase que cochichando o que eu acabara de ouvir: assassinada. Essa palavra, para mim, me remete à violência não só ao corpo, mas também à princípios, à vida. Talvez se tivesse sido um acidente a notícia teria causado um impacto menos chocante. Mas confesso que fiquei com isso na cabeça desde ontem. Ela foi achada dentro do carro próximo ao bairro onde morava. As causas ainda não foram descobertas. Aparentemente ela não inimigos, muito menos frequentava casas noturnas - foi simplesmente assassinada. É um pouco difícil de suportar ou confortar essa hipótese, é muito espantoso, mesmo que você não tenha tanto contato com a pessoa. A gente - que é do bem - não deseja o mal a ninguém. Não temos o direito de querer isso... está fora dos nossos princípios. Mas que é espantoso e me dá calafrios é saber que tem gente capaz disso a todo instante e que não estamos livres e nem salvos dentro de nossas casas ou carros e que nossa vida vale tão pouco quanto à um par de tênis. Muito triste...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Para quem acha que as cores estão fora de moda e que tomar aquele sorvete com duas bolas “caprichadas” é coisa de criança, não sabe o que está perdendo. Andar de patins na orla, patinar no gelo no meio do shopping Downtown até altas horas da madrugada, sair de lá e ir comer no Burguer King só para ganhar a coroa dourada de papel e tirar as fotos mais engraçadas. E quando a disputa vira quase uma luta de heróis vampirescos contra lobos na compra dos ingressos do filme mais disputado pelos adolescentes (leve em consideração que a sua idade é no mínimo 10 anos a mais rs)? Isso é coisa de criança também? Pedir o “tal” copo dos heróis que estão na moda quando for ver o filme, ficar falando gracinhas dentro do cinema, sair de lá e ir ao japonês só para comer o hot, ir à praia e se tornar um consumidor compulsivo daqueles que não podem ver um açaí, uma saladinha de frutas, um brinco, um biscoito Globo e só mais uma empadinha praiana, beber e se tornar comediante, dar um tibuuuuuuum daqueles na piscina, pegar um jacaré nas ondas, usar chinelos coloridos e amar a festa Ploc 80, se acabar dançando: “menina musa do verão, você conquistou o meu cora...”, se acabar com as plumas e os óculos de paetês que estão na moda em todos os aniversários, ter roupa de dormir de bichinhos, amar ver uma comédia, se reunir com os amigos sempre que pode para fazer sempre a mesma coisa... Enfim, se você ainda acha tudo isso fora de moda e coisa de criança, talvez você precise se tratar... A idade não é o limite, praticar um sorriso já é um bom começo! Seja feliz!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sempre o mar...


Há tempos que não via a imensidão azul turquesa fundindo-se com o infinito. Sempre achei que o ponto onde eu deixava de enxergar, era onde se formava um grande abismo com cachoeiras inenarráveis de águas pesadas tentando encontrar um fundo que não existia. Por um momento esqueci-me de toda a confusão, das crianças tentando montar seus castelos de areia, vendedores e o labirinto de cadeiras, cangas e guarda-sol que se formavam na minha frente, na praia do Recreio dos Bandeirantes. A imagem valia mais do que tudo. Nem a areia escaldante conseguiu tirar toda a paz que o barulho do mar fazia – e não precisava estar com o ouvido grudado em nenhuma concha para ouvi-lo. O sol parecia dançar com todo o calor que irradiava, formando desenhos graciosos para quem quisesse ver.
Me livrei das roupas e fui logo descobrindo trilhas por entre as pessoas para chegar perto do mar. Corpo quente. Primeiro veio a sensação do choque, depois se tornou um frio suportável, ate que mergulhei por inteiro e foi como se meu corpo tivesse ficado anestesiado. Se fosse doente, poderia ate achar que alguém havia aplicado morfina; se fosse hipnose, poderia ter sido um transe profundo; mas para falar a verdade, mas pareciam formigas andando por todo o corpo, e o mais estranho: a sensação era boa. E por longos minutos deixei que as ondas, com sua divina maestria me guiasse ou simplesmente me acalantasse no seu balanço de ninar. Quando sai do mar, foi como se tivesse mergulhado pela primeira vez – logo eu, que vou à praia desde neném. Mas essa sensação de renovação eu não quero deixar de sentir nunca... esse è o sentido da vida.

sábado, 31 de outubro de 2009


Não pedi que me encontrasse, nem que estivesse na esquina mais próxima depois daquela curva - você sabe, aquela curva que passa entre o caminho desenhado pelos nossos dedos cansados dos rascunhos mal feitos - marcada com tantas idas e vindas mas também com o esplendor de quando a primavera anunciava a sua chegada, com a mistura tenra de cores e o balançar voluptuoso dos arbustos dominados pelo sopro agradável do vento. Você sabe que prefiro os caminhos mais curtos, as lembranças mais recentes e as curvas mais conhecidas - mas não ''aquela curva'' - porque sei bem o que existe antes dela, mas e depois? O depois é sempre um misto do mistério da descoberta cercado por caminhos bagunçados, formando um labirinto como nos antigos castelos medievais. Desses caminhos eu tenho medo, se entrar não sei achar a saída. Vou me perder nos arbustos de arame farpado disfarçados de arco íris, e aí meu bem.... aí não me acho mais... Por isso vou mudar de caminho, nada de curvas, só linhas retas, aliás, isso facilita as minhas escolhas - você sabe, não sou boa com caminhos, com escolhas, com curvas e muito menos em achar as saídas mais msimples...

sábado, 10 de outubro de 2009

Branco infinito


Tenho acordado diferente nos últimos dias, não tenho falado muito, ultimamente as palavras soltas e vazias têm me incomodado. Às vezes gostaria de poder criar membranas sob a boca e os ouvidos para não ter que ouvir nada, de ninguém... e ficar só com o silêncio da "minhalma", que ecoa os piores medos e os infelizes sonhos que tentam emergir do lado mais sombrio. Sensação estranha, que espreme o peito e o ar sai apertado, fazendo o coração bater mais forte. Sonho com uma piscina branca num lugar branco transbordando de penas brancas, e de costas com os braços abertos, do trampolim eu me atiro, e o chão nunca chega, as penas voam e lentamente vão se unindo ao branco da tinta e começam a desaparecer lentamente, como se fosse mágica... e eu fico lá, no fundo branco do infinito, com as pupilas dilatadas e com os os braços estirados e fundidos junto ao piso de marfim...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O maníaco da locadora

Como já havia meses que eu não alugava um DVD, desenterrei meu cartão de sócia da gaveta e parti em retirada para a locadora. Tirando o fato de que já se passavam das 23h e eu estava com óculos escuros e roupa de dormir das garotas super poderosas, desci pela escada do prédio para não encontrar com nenhum vizinho e peguei o carro. Para a minha completa surpresa, tinha mais gente na locadora do que eu imaginava. Há, tudo bem, se não achassem que eu era sonâmbula, no mínimo iam achar que eu estava divulgando algum filme. Enfim, valiei os lançamentos, os especiais, os antigos e acabei parando nos de terror mesmo. Estava lendo a sinopse de um quando chegou uma pessoa por trás de mim e gritou: a-haaaa! Ainda me refazendo do susto, olhei com a minha cara de poucos amigos desprezando a espécie do outro planeta. De repente, ele começou a pegar um filme de cada seção e ficou imitando as falas dos personagens. Continuei fingindo que aquela criatura bizarra não existia. Como se não bastasse toda a baderna que ele estava fazendo, ele começou a proclamar em voz alta as sinopses dos filmes, foi andando até o balcão e falou com a atendente que ia levar somente os 15 DVD´s porque não teria tempo de assistir os outros 30 que tinha pego. 30?? Como uma pessoa sã consegue assistir 30 filmes em um só dia? Ainda assim, com todo mundo olhando, o louco começou a cantar os hits da moda dos anos 80. Eu, que na altura do campeonato já havia contado até 1000, virei e disse: Vem cá, você tomou que tipo de remédio? De qual manicômio você saiu? Ele caminhou até a minha direção, me rodeou e disse que a única maluca ali era eu, de óculos escuros às 00:15am e roupa de dormir. Pegou seus 15 filmes, me olhou de soslaio e com desdém e saiu gargalhando metaforicamente. E eu fiquei lá, olhando o animaniacs sair e repensando nos meus horários para alugar filmes. Esse pessoal da noite me dá medo rs.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Noites de verão...

Ao cair da noite tudo ficava mais calmo, tranquilo. O azul crepúsculo que descia se fundia com o amarelo acobreado do dia que preguiçosamente partia. Era um entardecer típico daquelas noites de verão - quente e misterioso. Pássaros enfeitavam o céu com a sua retirada calorosa e os primeiros pontos brancos reluzentes começavam a piscar feito vagalumes no céu. E a gente estava ali, como o de costume naquele mesmo horário, deitados na relva misturados a grama seca, ouvindo a súplica ardente das cigarras anunciando seu suicídio. Mãos dadas olhando as nuvens esparsas que às vezes imitavam formas conhecidas para se exibir. O anoitecer ali era único porque era nosso. Nosso pequeno paraíso no meio da tumultuada cidade. Sentíamos a brisa quente e suave percorrer o corpo, a renúncia completa de todas as obrigações, o prazer de só estar ali era digno de ser guardado numa cápsula e ingerir feito remédio, para não ter que dividir com mais ninguém e ficar saboreando o doce momento...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Rostos espalhados pela parede, alguns livros pela metade, o verde inebriado pela fumaça dos incensos, mistura de sândalo com outro cheiro bom, o ar sufocado pelas portas fechadas, papéis transbordando a mesa, a maçaneta como cabide, pelúcias escondidas, as portas do armário abertas, uma antena que às vezes não funciona, velas variadas, revistas fúteis e outras nem tanto, postais colados em alguns cantos, sussurros da música baixa e agradável, dezenas de fotos escondidas em uma gaveta, um piano esquecido e o sol e a lua contrastando no crepúsculo da colcha de cetim..."

sábado, 22 de agosto de 2009

Quarto 691

Sinto na respiração daquele quarto vazio, o espaço sombrio entre o amor e o rancor. Sinto o ar pesado como ferro em brasa, tomando formas abstratas nas paredes pintadas com tintas de cor. Tateando o chão eu encontro pedaços de nós, cartas de amor, pontas de cigarro, garrafas sem rótulo, tudo o que sobrou... No vidro sujo e embaçado me vejo num passado não muito distante, com ânsia de me encontrar, te encontrar. E hoje me vejo refletida no que sou: presa num presente sem futuro, embaçando o vidro com a respiração ofegante e quente vendo tudo o que restou. Abro a porta para ir embora, olho pela ultima vez para aquele quarto de motel barato com o neon fraco, abandonado pela nossa falta de amor. Desço as escadas correndo tocando no corrimão enferrujado e vibrante, encontro de novo a rua e como e fosse um ultimo aceno, vento batendo no rosto, fecho os olhos e me despeço daquilo que já fez parte de mim, mas que nada de mim, sobrou

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ruas.anjos.rostos.vc

Andando por entre as ruelas que mal sabia onde iam dar, tudo era mais íntimo e mais confortável do que estava por vir. Os imponentes e antigos prédios, com suas fachadas repletas de anjos e balaustres de gesso, a buzina dos carros distantes, a chuva que começava a cair... Unhas? Pra que unhas? No auge do ataque de minha úlcera nervosa elas já haviam sido completamente devoradas... talvez fosse cedo demais, ou tarde demais. As horas pareciam brincar com os números do relógio. Pode ser que esteja quebrado. Quebrado? Então o tempo me deu uma folga? Que nada... apressar-se foi preciso. Rostos diferentes pareciam ler minha mente quando passavam por mim. E a chuva caiu. Sem marquises ou guarda-chuva, fui andando com os com as mãos trêmulas, não sei se de frio ou tensão. Quando me aproximei do lugar marcado, o vi se aproximando, já me olhando com ternura e com olhos de remorso.... Mas ali era a minha chance. Chance de acabar com tudo, com o veneno que se diluía no meu sangue toda vez que eme beijava. Era a chance de parar de me matar pouco a pouco. Eu tenho que ser forte, eu tenho que ser, eu tenho... Para que treinar dias para falar algo que não consegue? Tudo em vão? E a chuva voltou a cair, impiedosa, tentando lavar a culpa que brotava no mar do arrependimento... e se não tivesse ido ali? E se seus beijos não fossem tão irresistíveis? Questionamentos e mais questionamentos... mas agora não importava mais. Não agora, não no momento exato que acabei de ser enganada pela felicidade outra vez.
Mas na próxima vez eu consigo....

Romeo e Julieta

No sábado, como o de costume, acordei às 05h para ir ao curso no centro da cidade. Nada diferente do habitual; tomei banho, me arrumei e tomei café. Antes de sair, abri a persiana e olhei para a rua. Tudo normal além do céu azul escuro e opaco que começava a dar os primeiros sinais da bela manhã ensolarada que estava por vir.
Atravessei o hall do prédio e quando fui me aproximando do portão, que é largo e de grades, percebi que os porteiros olhavam fixamente para a cena que estava acontecendo. A princípio, vi um carro preto e esportivo parado em frente ao portão, com três garotos encostados, que deveriam ter entre 16 e 18 anos no máximo, e ao lado do carro me deparei com um menino sem blusa e visivelmente transtornado - uma mistura explosiva de álcool e tristeza - ajoelhado, com os braços entrelaçados como se fossem feitos de mármore, nas pernas de uma menina. Não era uma menina qualquer, era a sua metade, sua namorada.
Quanto mais ela tentava se desvencilhar dos braços de mámore fincados em sua pele, mais ele chorava. E entre lapsos de soluços e palavras soltas, ele dizia que a amava, que não era para ela o deixar, pois se o fizesse ela ia arrancar sem anestesia o seu coração.
Fiquei brevemente parada ali, fitando envolvida com toda a intensidade que os rodeava. Foi quando ela cedeu aos seus murmúrios e lamentos e sutilmente, ela deixou que o corpo escorregasse por entre os braços do seu amado, passou as mãos no rosto perdido por trás das lágrimas e o beijou. Foi um beijo apavorado, e absorto de incertezas. Mas constante e voraz, como se nada mais importasse - nem o fato de que haviam vizinhos a observando. Eles se esqueceram de nós, do tempo e como se nada mais importasse, eles levantaram e ficaram se olhando com as testas grudadas uma na outra. Ela se despediu com um olhar e ele afagou seu rosto. Ele entrou no carro e ela pediu para abrir o portão.
Os porteiros que antes chegaram a aplaudir a cena de amor, acompanharam tudo com o olhar - seu rosto vermelho escondido por entre os fios de cabelo que as lágrimas grudaram, joelho ralado e um sorriso de felicidade.
Assim eu parti, peguei meu velho ônibus de sempre e fui estudar inspirada, esperando um bom dia.
Afinal, não é sempre que a gente vê um Romeu e uma Julieta nesses tempos tão sem paixão.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"...Desconfio desses amores baratos que estão à venda por ai nas esquinas, nos bares, no trabalho, não perco meu tempo nisso. Juram que é verdadeiro, mas estragam nos primeiros meses de uso, às vezes nem chegam a funcionar. Por isso que eu estou economizando, juntando, paciente, guardando para investir. Ai você vai ver. E vai ter um do bom. Do melhor...."

F. palma.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Uh lá lá! C´est très facile!


O conselho de turismo de Paris pediu um grande favor aos moradores de uma das mais belas cidades do mundo: Sorriam!

De acordo com questinários feitos com visitantes nos últimos meses, a cidade perde por ser uma das mais supervalorizadas da Europa e ainda por cima, por ter moradores extremamente antipáticos.Agora, além da crise, os nada receptivos franceses vão ter que andar com um belo sorriso no rosto!


Ainda bem que as máscaras estão na moda!

sábado, 11 de julho de 2009

Entre artistas anônimos


Por trás de cada história de vida, existe uma trilha sonora. Quem nunca achou que estava num palco cantando para mais de 100 mil pessoas quando na verdade, estava sendo observado assustadoramente pelo motorista do carro ao lado? Ou então, quando estava com uma certa dor de cotuvelo, colocou aquela musica bem deprê e ficou viajando numa nostalgia sem fim? Ou ainda quando a música fala tudo o que você quer ouvir? Coincidência ou não, agora ficou muito mais fácil personalizar a nossa vida com uma trilha sonora. MP3's, MP4's, celulares e I-pods refletem assustadoramente a vontade impetuosa que o ser humano tem de querer se calar e imaginar o seu mundo sob outra perspectiva. Ora, o enredo agora é nosso! Tem músicas para todos os momentos: baladinhas pops, melosas, rock antigo, nacional de todos os estilos... Uma para cada hora do dia, ou melhor, uma para cada lugar. Virou febre, ou melhor, virou moda ser ator protagonista da propria vida. Professores não aguentam mais seus alunos com um fone em um ouvido enquanto o outro divide a atenção com os amigos e algumas explicações. Quantas vezes já deixei de sentar ao lado de pessoas nos ônibus porque o som ultrapassava os limites do chamado "respeito ao próximo''? A música sempre foi o lema para temas de nossas vidas, mas o único lugar que a levávamos antigamente, era na cabeca (fitas K7, discos de vinil e Cd's) e não no bolso. Equanto a magia da portabilidade ainda não cria algo excepcional, vou me surpreendendo com o que vejo: Renatos Russos cantando ao meu lado no onibus e Beyonces nas filas dos bancos lotados. E quem e que não se acha um cantor com o fone no ouvido? rs

[...]


''Hoje o céu estava pintado de grafite. As nuvens faziam desenhos negros carregados de chuva. O dia parecia noite. Uma noite ruim, com cor de fúria e de medo. As nuvens se entrelaçavam desarmonicamente, revelando clarões e algumas gotas esparsas. Parecia que ia chover, mas não choveu...''

terça-feira, 30 de junho de 2009

De olhos abertos


Para muitos paulistas que passaram olhando para o relógio, apressados para chegar em casa depois de um dia desgastante de trabalho, não perceberam a ave que estava perto das catracas na estação Jabaquara do metrô nessa segunda - 29/06/09. Uma coruja, com seu olhar estático e imponente olhava as catracas girando e com sua calma e atenção, ficou refugiada ali, por muitas horas até que alguns passageiros perceberam a sua presença. Os funcionários já tinham notado pombos, pássaros pequenos e até mesmo roedores pela estação, mas uma coruja foi a primeira vez. A equipe de Zoonose foi chamada para retirar a ave mas não apareceu, e a coruja permaneceu lá, como uma estátua a observar os giros das catracas e o indo e vindo do metrô. Há quem diga que coruja dá sorte, outros dizem que dá azar. Apesar de toda a superstição, a coruja passou a noite lá e quando amanheceu, assim como chegou, foi embora sutilmente sem que ninguém percebesse. A catraca deixou de atração e tudo voltou a ser como era antes...


- A gente só enxerga o que quer -

sexta-feira, 26 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

0x0


Até quando vai ser preciso provar que garra e raça não combina com contratos milionários, estrelismo, clubes internacionais e mídia intensa?

A Copa das Confederações tem sido um grande exemplo para nós, brasileiros atrelados ao estrelato. Cadê nossos ídolos? Cansaço aqui, dor ali. E quando sai um gol, não digo um gol qualquer, digo um golaço, sai de um dos jogadores do banco de reserva que não sabemos nem o nome direito. Inesperado? Sorte? Talvez seja isso tudo misturado com a vontade de crescer, de mostrar e de provar para todos o que está faltando na seleção brasileira de futebol.

[que soam as cornetas]

Crise Matrimonial



Sabe quando você era pequeno e sempre tinha uma tia gorda e chata que quando te via apertava as suas bochechas e dizia: que menina linda, como você cresceu hein? (se você teve uma infância e parentes um pouco parecidos com os meus, a coincidência não para na infância). E essa mesma tia alguns anos depois, já na adolescência, quando te via falava: nossa como está uma moça, e aí, quando vai arrumar um namorado?
Olha, que depois dos 15 anos o tempo voa hein!! Ou, melhor ainda, essa mesma tia, na igreja quando você finalmente desencalhou , depois de cortar o bolo e seguir todas as regras da boa festa de casamento ela solta: Minha filha, já ta na hora de encomendar o bebê, e você trajada com um lindo vestido branco desabafa num granhido que possivelmente seria perdoado, porque afinal, a festa é sua, diz: Pois é tia Maroca, as pessoas crescem porque é a ordem natural da vida, o tempo depois dos quinze voa mesmo e apesar disso a senhora continua a mesma: gorda, com esse cabelo de passarinho enjaulado e pesando 120Kg!!! E quanto o bebê? Não vou ter, vou adotar duas crianças africanas na minha próxima viagem... Está bom pra você?
Aquele momento de pausa...................................!!
Todos olham e começam a fazer o que estavam fazendo antes, comendo e bebendo, aliás é a sua festa de casamento! rs

Tirando toda a sátira da tia gorda e chata que apertava a minha bochecha quando eu era pequena, a idéia de casamento vem me perseguindo como se fosse spam no meu e–mail. Quatro amigas da minha infância irão se casar nos próximos quatro meses e três já tiveram filhos. Eu, que nunca fui de pensar a respeito, me vi numa situação digamos que um pouco desgastante. Acho que, a todo momento todas as mulheres estão neuróticas planejando suas listas de presentes.
Sempre quando eu percebo estou em frente a uma loja de aluguel de vestidos “brancos” e sessões de roupinhas de crianças me perseguem. Trágico ou não, essa onda de matrimônio mexeu com a minha cabeça. Aliás, me senti como as lindas e independentes amigas do seriado The Sex and The City, que são lindas e belas e tem sucesso, mas não conseguem estabelecer uma relação a ponto de dizer SIM! Bom, nunca fui contra casamentos, mas todas as pessoas do mundo quererem se casar e você não, é um problema e tanto né?
Graças a algumas doses de noites bem divertidas e pessoas interessantes, descobri que assim como eu, algumas milhares de outras pessoas não vão se casar! UFA! O fantasma da casa, comida e roupa lavada enfim saiu do meu pé. Casar não é o que eu penso agora, mas quase achei que fosse, até porque tudo estava conspirando a seu favor, ou melhor, quase tudo, já que não choveu nenhum noivo sequer rs Após o amadurecimento da personalidade e o espanto do fantasma, podem vir chás de tudo e provas de vestido de madrinha que eu to dentro, aproveitando tudo que um bom casamento tem: o bolo, os doces, o DJ e o Chandon!


[E que toquem a marcha nupcial]

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Rendida a mais um pecado!

Nos últimos meses li algumas críticas de autores e escritores famosos sobre algumas frases, pensamentos e criações em blogs de artistas. Não, as críticas não eram boas, eram sátiras, deboches. Em parte eu acredito que escrever para qualquer um e em qualquer lugar e ser lido por muitos, causa uma ponta de, se não for inveja, de curiosidade nos aclamados críticos.
Ora, afinal leva-se anos para ser reconhecido com obras importantes e uma artista que fala sobre o mal que sofreu com reguladores de apetite, é reconhecida e elogiada em alguns minutos após a postagem no seu "blog" ou "diário virtual" para outros. Acontece que os fatos cotidianos são reconhecidos e tidos como lição. Sem menosprezar a falácia dos colunistas da Veja, O Dia, O Globo, mas todos eles escrevem sobre o que querem e às vezes seus textos são tão improdutivos quantos os famosos blogs. Já li colunas dedicadas à cães e sonhos com árvores e metamorfoses. Eu também nunca fui adepta, mas para quem é servido em uma bandeja com uma maçã na boca, o orkut na receita e o Youtube na conta, acaba se rendendo a mais um desses pecados cibernéticos.
Agora aqui estou, numa forma on-line às vezes escrevendo bons textos e outras vezes, algumas besteiras cotidianas; às vezes postando músicas, sátiras...
E quem for contra, que "poste" uma msg agora, ou me deixe um "scrap" depois!
Au revoir!

Nem as princesas dos contos de fadas estão se dando bem... rs

Pleeeeeeeeeease, menos blábláblá e mais Sex on the Beach!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Musiquinha para começar...

Quelqu'un M'a Dit
Carla Bruni
Composição: Carla Bruni / Léos Carax

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses.
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux

Refrain:
Pourtant quelqu'un m'a ditQue tu m'aimais encore,
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore.
Serais ce possible alors ?

On dit que le destin se moque bien de nous
Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout
Parait qu'le bonheur est à portée de main,
Alors on tend la main et on se retrouve fou

Au refrain
Mais qui est ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?
Je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit,
J'entend encore la voix, mais je ne vois plus les traits
"il vous aime, c'est secret, lui dites pas que j'vous l'ai dit"

Tu vois quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore, me l'a t'on vraiment dit...
Que tu m'aimais encore, serais ce possible alors ?

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos tristesses il s'en fait des manteaux,

Au refrain