sábado, 31 de outubro de 2009


Não pedi que me encontrasse, nem que estivesse na esquina mais próxima depois daquela curva - você sabe, aquela curva que passa entre o caminho desenhado pelos nossos dedos cansados dos rascunhos mal feitos - marcada com tantas idas e vindas mas também com o esplendor de quando a primavera anunciava a sua chegada, com a mistura tenra de cores e o balançar voluptuoso dos arbustos dominados pelo sopro agradável do vento. Você sabe que prefiro os caminhos mais curtos, as lembranças mais recentes e as curvas mais conhecidas - mas não ''aquela curva'' - porque sei bem o que existe antes dela, mas e depois? O depois é sempre um misto do mistério da descoberta cercado por caminhos bagunçados, formando um labirinto como nos antigos castelos medievais. Desses caminhos eu tenho medo, se entrar não sei achar a saída. Vou me perder nos arbustos de arame farpado disfarçados de arco íris, e aí meu bem.... aí não me acho mais... Por isso vou mudar de caminho, nada de curvas, só linhas retas, aliás, isso facilita as minhas escolhas - você sabe, não sou boa com caminhos, com escolhas, com curvas e muito menos em achar as saídas mais msimples...

3 comentários:

  1. Eu poderia te dizer a mesma coisa.Mas no meu caso, qlquer lugar serve qnd não se tem pra onde ir, ou qnd não consegue ter alguém p dividir as curvas.De fato, só devo concordar cntg que eu não sou boa com caminhos.

    Flores.

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  2. Sempre os arames disfarçados de arco íris!

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