domingo, 12 de dezembro de 2010

Nunca pedia mais que um copo de Martini, na verdade, nem gostava da bebida. Gostava mesmo de sentar-se num bar em meio a pessoas desconhecidas. Queria ver seu comportamento, como se vestiam e escutar uma música que não era do seu gosto. Ficava ali por horas analisando um approach, uma investida, um fora e esperando alguem oferecer-lhe uma bebida só para negar. Gostava de ver o bar man rodar as garrafas coloridas, selecionar as cerejas e servir um Sex on the Beach quase sem álcool. As pessoas gostam de ser enganadas - pensava ela. Elas vem para cá, pedem uma bebida, esperam que a noite seja a melhor da semana e que consigam uma boa transa num motel qualquer - daqueles que reutilizam o lençol até por 3 vezes seguidas - esperam uma ligação no dia seguinte e acabam se conformando com uma própria mentira, como a linha do telefone ruim. Sentia o cheiro marcante dos perfumes doces franceses misturados aos falsos e baratos, sentia medo quando uma pessoa a encarava até que ela fingia atender o telefone e ria com o suposto affair que nunca chegava do outro lado da linha. Um encontro era mais fácil assim, quando você fingia que esperava uma pessoa perfeita e ela, por um motivo muito importante não vinha e lhe prometia um mundo no dia seguinte. Cedia um olhar quando uma pessoa mandava um bilhete escrito num guardanapo pelo garçom e logo em seguida jogava-o na lixeira, ou queimava-o com um cigarro de menta. Fumar não era seu forte, mas ao sair, quando as luzes já estavam quase todas apagadas e o esfregão lambia vorazmente o chão, ela acendia um, retocava o batom vermelho e saía, deixando alguns poucos olhares curiosos e se vangloriando por tudo que havia captado naquela noite, esperando que a próxima fosse melhor. Enquanto seu telefone nunca tocava, ela fazia com que encontros quase acontecessem todas as noites e se deixava envolver pelo clima e pelos beijos que não dava, mas presenciava.
A vida dos outros sob seus olhos era melhor do que a sua própria vida.

terça-feira, 21 de setembro de 2010




"A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo .A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside."
Audrey Hepburn

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Crise dos 20?

Já tentei me definir de várias formas, arrisquei, improvisei, mas nada que se comparasse a toda complexidade e vulnerabilidade que existe em meu ser, que ora se aflora de uma forma mais serena, outrora se evolui para uma personalidade difícil de lidar. De tudo que já passei, não sei se aprendi com os erros, mas hoje sei que opiniões mudam de acordo com a idade e que perdoar se torna um ato constante na vida de todos. Sempre escrevi com a alma, nem sempre passei para o papel, e muitas vezes, ficou gravado somente no coração. Conto com amores escolhidos de pessoas tão diferentes, que às vezes, me surpreendo como nossas personalidades tão distintas se combinam tanto. E se é verdade que os opostos se atraem, eu não sei. Mas sei que se mesmos os dispostos se distraem, tudo é possível de acontecer. Não gosto de sentir a areia fugindo por entre meus dedos e nem de me privar de certos prazeres... A vida está cheia deles. Seja presenciar um entardecer alaranjado de inverno ou uma boa “noite carioca” com amigos. Para mim, tudo depende, tudo é uma variável. Depende do dia, da hora, de mim.
Posso gostar agora de salto e samba, mas queria voltar ao tempo e pintar o cabelo de verde como fiz numa época em que rasgava o uniforme do colégio para parecer mais trash. Num todo, acredito em destino mesmo, mas não caio na teoria de que tudo já está escrito. Acredito em tudo, até no que não vejo. Descobri que tristeza é algo que aperta o coração e faz a lágrima trilhar pelo rosto com deveras dor e que todo muito tem. Não sei bem se paixão é o nome do sentimento que tenho pelos animais, acho que é mais do que isso. Tenho me questionado sobre os sites de relacionamentos e continuo achando o Twitter algo extremamente louco e um tanto inútil, mas não consigo parar de usar. E se o mundo gira mesmo, eu sempre irei ficar com dúvida – mesmo sabendo de todas as provas científicas - pois é uma loucura eu não ver nada se mover. E tem mais, acho a gravidade sensacional! Com o tempo, estou aprendendo que as pessoas só estão preparadas para ouvir meias verdades e que nem sempre o humor tem a mesma graça se repetido mais de duas vezes. Para quem já colecionou e teve grudado na parede recortes de olhos e bocas de revistas e jornais, não espere nada convencional.
Tenho chorado vendo a novela, acho que isso já é um reflexo de que estou ficando velha, logo eu, que nunca fui emotiva. Tenho visto com freqüência filmes estrangeiros sem legendas para ver se entendo tudo e mesmo sem entender muitos deles, estou adorando esta nova prática – os atores precisam ser muito bons nas caras e bocas. Sempre acredito. Nas pessoas nem tanto, mas na positividade sim. Sempre tive uma caixa de fósforos e um canivete na gaveta do quarto achando que um dia fosse precisar. Até hoje nada. No mais é isso. Precisava falar um pouco de mim, fugir dos personagens que crio em minhas histórias. Personagens que são parte dos amores que tenho e dos que eu nunca vou ter.

E se alguém teve paciência de ler até o final, merci!

domingo, 27 de junho de 2010

A CHAVE DE CASA

“ Estou num ponto em que preciso mudar a direção do barco, ou então serei capturada pelo olhar de Medusa e me tornarei pedra, lançada ao mar. No entanto, as palavras ainda me escapam, a historia ainda não existe. Enquanto os músculos pesam e permanecem, o sentido se esvai. Quem sabe aos poucos, quando conseguir dar os primeiros passos, quando conseguir me libertar do fardo, não consiga também dar nome as coisas? E por isso, só por isso escrevo."

“...as pessoas vão ficando velhas e, com medo da morte, passam aos outros aquilo que deveriam ter sido feito mas, por motivos diversos, não fizeram.”

*Trechos do livro A Chave de Casa de Tatiana Salem Levy.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Recomeço

Começo pelo fim mesmo, pelo sabor extasiado de uma história.
Caí num campo sem flores já levadas pelo outono, com uma paisagem transformada ainda mais bucólica pela minha falta de cor. Fiquei por ali, deitada, imóvel por alguns segundos até perceber alguém vindo em minha direção. Levantei. Trouxe os cabelos grudados no rosto, como se fizessem parte de uma pintura já corroída pelo tempo. Não era agradável de ver. Eu não me via. Mas parecia um fantasma vagando entre árvores e pássaros. Seria completamente cabível que tudo acabasse agora, onde já não existia mais do que um corpo acorrentado a um passado sombrio. Mas você não deixava. A sua presença insólita me acompanhava, eu não podia ver, mas sentia. Sentia você caído comigo no chão, com a boca afagando as folhas secas e todos os meus suspiros de injustiça, de abandono. Caminhei até o lago, extenso e tão verde que não se permitia ser desvendado, estava frio, com uma nevoa branca se formando em nuvens esparsas. Fiquei ali, em pé, olhando a imensidão verde musgo que silenciosamente me chamava tão baixo que mais parecia um sussurro. E ali foi meu recomeço, minha estrada de partida. Sem ar, sem dor. Uma nova vida.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tenho escrito pouco, é verdade. Inspiração que falta e o cansaço que ganha. Às vezes me pergunto onde se esconde a garota que esperava todos dormirem para acender uma meia luz e sob a cama, dividir pepéis cheios de histórias em meio aos travesseiros. Falta de história não é, mas os olhos pesam e o dia seguinte está cada vez mais corrido. Aos poucos estou voltando, pensando mais e guardando as histórias na minha memória RAM (pois é, ou você acha que é só o computador que tem memo RAM?). Mesmo assim fatos corriqueiros continuam me motivando e tenho gostado mais das estórias do dia a dia. Como talvez a minha vizinha que só desce para passear com o seu cachorro à 01:00 a.m. impreterivelmente. Ou então, os velhinhos que se arrumam de terno e chapéu no estilo Panamá para tomar seu pingado na padaria e destilar suas vagas teorias sobre as notícias efervecentes dos jornais mais populares...
E assim vou retomando as escritas, prendendo meus pensamentos fugazes em meio a tantos desvarios....

domingo, 28 de março de 2010


Lembro ate hoje das meias no meio das canelas, fita no cabelo e o choro interrompido por soluços quando minha mãe me deixou no jardim de infância pela primeira vez. Ela com o coração aflito e eu, com síndrome de abandono e injustiça – nada que não tenha sido resolvido com uma boa soneca da tarde e muitas massinhas de modelar. Foi lá que fiz bons amigos, fieis escudeiros durante as batalhas intermináveis de pique esconde. Foi la também que comi amora pela primeira vez e que descobri que castelos podiam ser feitos de areia. As aulas de pintura nunca eram as mesmas se não houvesse um duelo de pinceis e guaches coloridos. Foi lá que fui a grande estrela e me consagrei como artista interpretando Chapeuzinho vermelho. Os peixes cresceram mais felizes depois de muitos biscoitos recheados e pedaços de pão com presunto jogado misteriosamente no lago artificial. E se Sherlock Holmes soubesse que desvendamos o curioso caso da suposta caveira no ultimo corredor, o mundo da investigação não teria sido o mesmo. Foi lá que descobri que roubar figurinhas não era certo e que levar ponto no queixo era dolorido. Que a caneta azul era melhor que a vermelha e que a negociação estava em tudo, ate na troca os lanches. Que as melhores reuniões de trabalho eram feitas nas casas dos amigos com direito a brigadeiro e macarronada. Foi la também que descobri que a chapa do raio-X do meu pulso torcido podia ser útil num eclipse solar e que a biblioteca era maior e mais misteriosa que eu podia imaginar. Que a salada mista poderia se tornar um jogo perigoso e que colar dava suspensão. Que era necessário formar para cantar o hino e que eu era muito melhor como torcedora do que jogadora de qualquer esporte. E que antes dos chineses invadirem o Brasil com as lanchonetes Xing Ling, o pastel chinês já era o imperador da cantina. Difícil também se esquecer das olimpíadas com direito a torcida organizada e choros intermináveis nas derrotas. Dos revolucionários do grêmio estudantil e dos papeis higiênicos molhados jogados no teto do banheiro como forma de protesto sei la de que. Dos amores e dos desfiles cívicos com a banda em perfeita harmonia.
Hoje, com uma chuva fininha na janela e uma caixa de fotos antiga na cama, cai numa viagem nostálgica e relembrei dos momentos que passei no Colégio Campo Grande e dos bons amigos eu fiz durante os nove anos que estudei por lá. Um bom colégio ladeado por muros altos e mangueiras imponentes. Hoje, depois da falência, não resta muita coisa, somente as boas lembranças dos eternos alunos e professores.
A todos os meus laços de amizade: saudade!

segunda-feira, 22 de março de 2010


E assim ele foi, pulando de floco em floco de nuvem, sem sentido, sem um mapa traçado. Parecia um balão indo ao encontro do infinito. Foi porque precisava, tinha ânsia em descobrir o que se escondia atrás do amarelo alaranjado do horizonte, tinha curiosidade em saber porque quando o sol se põe faz a água do mar tremer e a maré baixar...era mais forte que ele, apesar de ter lutado e jurado que não queria ir. Mas aquela voz suave, ah aquela voz! O chamava com o mais doce cantarolar da mais bela sereia dos seus sonhos. E a luz? Tão intensa que mais parecia um pó fino de diamantes brancos que caiam e cintilavam todo o quarto. Mas nada era tão avassalador quanto o cheiro inebriante que se penetrava por todos os lados. Poderia até ser um perfume, mas a suavidade não permitia acreditar que se podia guardar em vidros ou frascos... era cheiro de flor. Se era do campo ou se eram rosas, não sabia distinguir, mas era bom e extremamente fascinante. Também haviam pássaros o seguindo e borboletas abrindo o caminho para a nova vida cheia de novidades... Morrer não era ruim...

quinta-feira, 11 de março de 2010

24º Andar

De todas as coisas que mais me incomodam no mundo, desde os ar-condicionados pingando no centro da cidade do RJ ou até aquelas abelhas diabéticas que caem dentro da sua latinha de refrigerante justamente no ápice da sede, nada me perturba tanto como entrar num elevador com pessoas desconhecidas. Já pensei em procurar um médico mas depois previ que um psicólogo seria talvez a solução. O engraçado é que gosto do friorzinho que dá na barriga quando o elevador sobe e desce. Que me desculpem todos os vizinhos do meu prédio, mas sempre que posso, mesmo morando no primeiro andar, aperto todos os andares e deixo ele seguir viagem sozinho e avisando os passageiros fantasmas dos andares pedidos. Às vezes fico passando a mão no infravermelho para a porta abrir e fechar e confesso que fico alguns minutos fazendo isso rs. A nossa relação é boa, como disse no início, o que me intriga é o fato de como as pessoas se comportam dentro dele. Algumas olham para o teto, tiram míseras partículas de sujeira das unhas, outras olham para o infinito, outras entram e não dão sequer um bom dia... e o engraçado é que eu sempre tenho a sensação que o incómodo é geral. No fundo a aproximação com outras pessoas desconhecidas num ambiente fechado, retangular e cinza não é nada agradável. Outro dia, quando estava aguardando um elevador para ir ao 24° andar, vi que tinha umas quatro pessoas na minha frente, silenciosamente, fingi que estava aguardando outra pessoa e esperei que elas entrassem no elevador para que eu pudesse pegar um próximo. No outro dia de manhã, soube que o elevador havia parado no 19º e as pessoas tiveram que passar 3 sufocantes e agoniantes horas de suas vidas inventando o que fazer para não ter que olharem umas para as outras. E sabe o que descobri de mais curioso? É que elas ainda saíram amigas, marcando de beber chopp e afogar as mágoas. Quanto pesadelo: ficar preso num elevador com pessoas estranhas, contar a sua vida e ainda marcar um chopp com uma pessoa que você nunca mais vai encontrar?? Depois dessa evito elevadores cheios, pessoas suspeitas nas filas e de quebra ainda levo uma revista debaixo do braço, afinal a gente nunca sabe o que pode acontecer rs

segunda-feira, 8 de março de 2010


Um brinde a todas as coisas que nos tornam mais femininas, mais mulheres. Um brinde as sandálias de salto alto e ao blush que nos colore quando estamos sem cor; as revistas de moda e aos cabeleireiros que se tornam nossos fiéis amigos e confidentes; as coleções outono/inverso e os lenços e cachecóis que antes de nos aquecer, nos dão elegância; as unhas enfeitadas e os carros vermelhos; as academias e os personais saradérrimos que nos colocam sempre para cima; as reuniões de amigas regadas de assuntos engraçados; a delicadeza e a seriedade num só conjunto; a inteligência e a mastria de cuidar de filhos, casa e marido ao mesmo tempo; as lágrimas desperdiçadas em TPM´s e ATP´s; as comédias românticas e livros interessantes; aos vestidos balonês e as mensagens de sms; as drenagens e as cartas de admiradores; as cantadas criativas e aos buquês de rosas vermelhas...

Parabéns a todas as mulheres que por mais difíceis que sejam de entender, são desvendadas quando se tem uma rosa na mão!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sem ZZZzzzzzzz....

Em noite de insônia, quando os olhos abrem e o tiquetaquear do relógio sem torna uma serenata de horror, procuro filmes antigos, leio artigos, folheio um livro já lido e procuro um abraço esquecido no meio de tantas cartas de amor; ouço o barulho do vento, coruja gritando, o ar sufocando e passos no corredor; assalto a cozinha, pego um doce esquecido, e com a geladeira vazia me pego no desamor; volto assustada pro quarto, tranco a porta e vou para o cobertor; ligo o celular, tempo que não passa, nenhuma mensagem - nada; ligo para um amigo, telefone que toca, tempo que passa, a caixa postal atende, um "oi" não ofende e um papo não vai mal.
Amanhece, o despertador toca, gosto de doce na boca, luz da cozinha acesa, papel no chão, mãe que reclama, televisão ligada, livro na cama, telefone na mão, lembrança que vem, uma olhada nas últimas ligações - ligação feita para a pessoa errada de madrugada e ainda conversa gravada na caixa postal.
Vergonha estampada na cara, sono estampado na cara, alguém me empresta uma máscara?

Noites de insônia só me dão prejuízo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pérolas do ano novo:

Caso 1: Amiga com seríssimos problemas amorosos, saindo de uma traição dupla. Eu e mais uma amiga vamos visitá-la em casa, papo vai papo vem, a outra pergunta: Amiga, qual será o gosto de homem da Cris*? Eu falo: sei lá, acho que gordo, baixo e velho (as duas caem na gargalhada enquanto a Cris* chora). Daí eu virei p/ Luli* e perguntei: Amiga, e o seu gosto? Ah, sei lá, o que cair na rede é peixe: homem, mulher, baixo, alto, magra, gordo... rs (nesse momento as três caem na gargalhada).

Caso 2: Todo mês Sami* compra seu remédio anticoncepcional na mesma farmácia porque tem desconto. Depois de quase um ano comprando na mesma farmácia, fui com ela comprar o bendito. Quando ela foi pedir ao rapaz da parte da tarde, ele, antes de esperar ela terminar de falar, foi no estoque e pegou o remédio. Ela disse: caramba, você sabe meu ciclo mestrual de cor né? Não quer fazer a tabelinha p/ mim? (Eu fiquei roxa de vergonha e o rapaz tb rsrsrs)

Caso 3: Fila para comprar os ingressos do cinema lotada, todo mundo resolveu ir ver o mesmo filme: Avatar. Depois de 20min na fila, os ingressos esgotaram. Tive a idéia de ver Sherlock Holmes, falei com as minhas amigas que ia ser legal e tal, a Luli* me vira e fala: que porra é essa, que atriz é essa que não conheço?? Eu comecei a rir, expliquei que não era atriz e sim um detetive... e ela não sabia quem era... Detalhe: ela tem 30 anos. Porra, não é possivel isso, com certeza ela não teve infância e nunca brincou de Scothland Yard rs

Um pouco após a discussão sobre o filme, me entra um emo na fila p/ comprar pipoca. Um calor da porr** e o garoto com calça quadriculada, cabelo de lado, suspensólios e um chapeuzinho de lado imitando mágico. Daí essa minha amiga que não teve infância grita: Genteeeeeeeeeee, quem é aquele ator? Só pode ser ator de Malhação p/ andar vestido desse jeito... (todo mundo caiu na gargalhada)... breve pausa, o garoto passa e ele ERA SIM DA MALHAÇÃO kkkkkkkkkkkkkkk (racha a minha cara de vergonha)


OBS: os nomes foram modificados porque senão elas me matam rs