quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

D.E.P. N.P.C.

Ontem recebi a triste notícia de que uma colega que estudou comigo no ensino médio havia sido assassinada. A morte por si só já é trágica. Seja por um razões de doença e idade ou seja por motivo torpe. Ela não era minha amiga, mas já havíamos saído juntas e eu conhecia a família dela. Fiquei sem reação por instantes e depois repeti, quase que cochichando o que eu acabara de ouvir: assassinada. Essa palavra, para mim, me remete à violência não só ao corpo, mas também à princípios, à vida. Talvez se tivesse sido um acidente a notícia teria causado um impacto menos chocante. Mas confesso que fiquei com isso na cabeça desde ontem. Ela foi achada dentro do carro próximo ao bairro onde morava. As causas ainda não foram descobertas. Aparentemente ela não inimigos, muito menos frequentava casas noturnas - foi simplesmente assassinada. É um pouco difícil de suportar ou confortar essa hipótese, é muito espantoso, mesmo que você não tenha tanto contato com a pessoa. A gente - que é do bem - não deseja o mal a ninguém. Não temos o direito de querer isso... está fora dos nossos princípios. Mas que é espantoso e me dá calafrios é saber que tem gente capaz disso a todo instante e que não estamos livres e nem salvos dentro de nossas casas ou carros e que nossa vida vale tão pouco quanto à um par de tênis. Muito triste...

2 comentários:

  1. a nossa vida vale pouco mesmo a essas pessoas, que tem a vida por ter, que sabem que a qualquer momento podem morrer,e p elas matar outro ser não significa realmente nada.Eu entendo que a questão não está no ser humano ser bom ou mal, mas cm ele foi criado para agir cm tal..
    sinto muito muito mesmo por essas coisas, e pela sua "conhecida..".assassinada, isso dá uma dor..
    Flores a vocês duas.

    ResponderExcluir

Fala que eu te escuto