Para uma viajante solitária de primeira viagem, Paris me recebeu de braços abertos. Confesso que a recepção agradável dos franceses me surpreendeu. Toda a educação e tecnologia misturada com o charme das antigas contruções da cidade Luz. É comum em todo momento encontrar pessoas lendo livros, escrevendo ou deitadas pelos jardins e museus desenhando as estátuas e pinturas famosas.
É uma cidade que transpira cultura! A miscigenação me impressionou de início, mas logo me depois me acostumei com as ciganas árabes e africanas com suas vestes coloridas! Em Paris você pode fazer tudo sozinho, é o que me parece. Os cachorros são sempre bem vindos e as pessoas estão sempre bem arrumadas. E com pressa, sempre com pressa. É facil sair correndo de manhã e passar numa boulangerie para comprar um croissant ou um pain au chocolat e receber um Bonjouuur tão sonoro que você retribui da mesma forma.
O metrô é uma revista gigante cheia de seus anúncios coloridos e artistas tocando sax. E apesar de durante a noite os bares estarem sempre cheios, não se engane, lá não é o RJ! O frio corta os lábios e as 17h te faz lembrar que esqueceu suas luvas e que poderia ter saido de casa com um cachecol mais grosso.
Às margens do Sena, você tem sempre uma inspiração. A vontade que dá é de sair escrevendo e cantarolar músicas bobas. Ou então ficar lá olhando os namorados brigando e minutos depois fazendo as pazes.... ahhh esses românticos parisiences!
E se ainda tiver sorte, pode ver noivos fazendo as fotos para seu álbum de casamento!
Depois de andar muito e olhar todas aquelas bolsas e sapatos caríssimos, um chocolate quente na Ladurée da Champs-Élysées conforma e esquenta qualquer coração mais agitado.
Castelos, museus, centros culturais, cafés, apresentações e Paris não pára. Se você não parar, tem coisa para fazer 24h! Mas lá pelas tantas da noite quando decide ir ao famoso bairro Saint-Michel, você percebe que seus pés merecem um descanso!
Descobri que sempre vou precisar estudar mais a língua francesa e seus menus rs Pedir um prato achando que era outro só não perdeu aa graça porque era tudo sempre delicioso!
Descobri também que o nome Petit Gateau só existe no Brasil porque lá, aquele bolinho dos deuses se chama Cour au Chocolat; eles não tem o costume de comer as alcaparras como aqui no Brasil, eles só as colocam para aromatizar as comidas (descobri isso quando um garçom abusado perguntou porque eu havia comido as alcaparras do prato rsrs).
Do Pigalle com seu neon colorindo as ruas e com uma galera com estilo mais alternativo e do meu local preferido: Place do Tertre - Montmartre, onde artistas de rua com suas boinas fazem pinturas lindas com estilos diferentes.
Enfim, de tudo que sempre achei de Paris, não vai chegar nem aos pés do que vi!
À bientôt Paris!
aaaaahhhh que essa moça estava em Paris, que linda hein!
ResponderExcluirme senti tão próxima de lá com esse texto! maravilha!
Flores.